segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
De boba, Emília não tem nada
E não tem mesmo! Muito pelo contrário, o que ela tem de sobra são idéias mirabolantes. Tantas que Emília resolve se disfarçar de bobo da corte para se infiltrar no castelo. E não é que o plano dá certo? A boneca de pano faz a sua apresentação para Matilda, que não a reconhece. Resultado: acaba descobrindo que a malvada está trabalhando para Trévan. Mal sabe a rainha que a verdadeira boba nessa história é ela. Falando em história, você sabe qual é a origem do bobo da corte?
Jogral, bufão, truão, curinga, pierrô, ou, simplemente, bobo, essa figura muito comum nas cortes européias apareceu muito antes, na antiguidade, e seus primeiros registros datam do império romano-bizantino, até quase desaparecer durante o século XVII. Ele nada mais era do que um palhaço que trabalhava para os reis e rainhas com a função de fazê-los rir. Além disso, vestia uniformes espalhafatosos, sempre muito coloridos, e chapéus bizarros com sinos amarrados nas pontas.
Para divertir o Rei e a corte, o bobo costumava declamar poesias, dançar e tocar algum instrumento. Era inteligente, atrevido e sagaz. Por isso, dizia o que o povo gostaria de falar ao monarca, sem medo de perder a cabeça. Na maioria das vezes se tratava de um deficiente físico, aleijado ou corcunda, ou até mesmo um anão. A décima terceira carta do baralho e o arquiinimigo do Batman, o Curinga, foram inspirados nessa antiga profissão.
Agora, é só conferir Emília como bobo da corte na próxima segunda-feira, dia 14. Vai perder?
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